GEOGRAFIA DO EGITO

Uma ajuda para conhecer o país e planejar sua viagem

Conhecer a geografia do Egito ajudará você a organizar melhor sua viagem, pois é um país de enormes dimensões e com grandes contrastes paisagísticos. E, em muitas ocasiões, sem solução de continuidade entre eles, transitando das áridas terras desérticas às férteis margens do Nilo ou à paisagem costeira típica do Mediterrâneo e do Mar Vermelho, para citar alguns exemplos. Por isso, nestas linhas, explicamos onde fica o Egito, quais países fazem fronteira, quais são suas principais regiões naturais e qual é sua divisão administrativa. Isso ajudará você a criar um mapa mental antes de partir para o país dos faraós!

Índice

Onde fica o Egito

Situado entre dois continentes: esta é a singular localização do Egito. A maior parte de seu território está no extremo nordeste da África, enquanto a outra parte (Península do Sinai) encontra-se na Ásia. O país cobre mais de um milhão de km², o que é aproximadamente o dobro da Espanha. Ele faz fronteira com quatro países:

  • Ao leste: com a Palestina na Faixa de Gaza. É uma linha mais ou menos reta que vai desde Rafah, na costa mediterrânea, até Taba, no Golfo de Aqaba.
  • Ao sul, com o Sudão: é também uma linha quase reta, traçada principalmente sobre o paralelo 22º N.
  • Ao oeste, com a Líbia: é uma linha reta sobre o meridiano 25º E e passa inteiramente pelo deserto do Saara.

Uma curiosidade sobre as fronteiras que moldam a geografia do Egito é que seu extremo sudoeste é um trifínio, ou seja, um ponto onde se encontram os limites de três países diferentes: Sudão, Líbia e o próprio Egito. Um ponto não escolhido ao acaso, pois é cheio de simbolismo: o Monte Uweinat, com gravuras pré-históricas em arenito representando animais (girafas, gazelas, avestruzes, etc.) e figuras humanas, feitas por bosquímanos há dezenas de milhares de anos.

Além disso, outra característica importante da geografia do Egito é a extensão de suas linhas costeiras: tem quase 2.500 km no total. São banhadas pelas águas de dois mares distintos: o Mar Mediterrâneo ao norte e o Mar Vermelho ao leste do país, tanto na parte africana quanto na asiática. São dois mares que, aliás, estão conectados entre si graças à incrível obra de engenharia que é o Canal de Suez, um marco na navegação marítima global em 1869.

donde esta Geografia

Geografia do Egito: principais regiões

Além da divisão administrativa do país, que mostraremos a seguir, a geografia do Egito pode ser dividida em grandes regiões naturais, com grandes diferenças entre si, todas elas de grande interesse do ponto de vista turístico. É fundamental conhecê-las e saber localizá-las, pois a terminologia sobre elas é muito variada e pode, por vezes, levar a confusões. Além disso, familiarizar-se com estas regiões permitirá tomar decisões sobre os destinos a visitar ou o percurso a fazer em seu circuito. São as seguintes:

O Delta do Nilo ou Baixo Egipto

É a grande porção de terra que se forma na foz do rio Nilo. Ao observarmos num mapa da geografia do Egito, percebe-se que possui um aspecto triangular. E isso é o que motivou seu nome, dado pelos antigos gregos: Delta, como a letra do alfabeto grego (Δ), pois tem a mesma forma, embora invertida.

Esta peculiar forma ocorre porque, na realidade, o rio Nilo se divide ao norte do Cairo em dois braços quase simétricos: o ramal de Rosetta e o ramal de Damieta. De uma desembocadura à outra, há cerca de 160 km. Mas para calcular seu comprimento total, toma-se como referência Alexandria no extremo ocidental e Porto Said no extremo oriental: resultando numa distância de cerca de 240 km entre ambos os pontos.

No sentido norte-sul, desde o extremo setentrional na costa mediterrânea até sua bifurcação nas redondezas do Cairo, a distância é de aproximadamente 160 km. Tudo isso faz com que seja um dos maiores deltas fluviais do mundo. E os terrenos que se estendem ao lado destes ramos constituem uma área muito fértil para a agricultura, em contraste acentuado com as áridas terras desérticas circundantes.

Justamente por isso, esta região natural é também uma área muito povoada em termos totais, estando entre as de maior densidade demográfica. Estima-se que aqui vivem cerca de 40 milhões de pessoas, o que representa aproximadamente 40% da população do país, com uma taxa de 1.000 habitantes por m2 fora das áreas urbanas e mais de 50.000 habitantes por m2 em algumas cidades. Além das já mencionadas Alexandria e Porto Said, outras cidades importantes são Tanta, El Mensurà, Damanhur e Zaqaziq.

Zona Centro: Cairo

O Cairo, capital do país, é uma megacidade que, devido ao seu tamanho e importância, forma uma região por si só dentro da geografia do Egito. Não apenas de forma administrativa, uma vez que é constituída como sua própria Governadoria, mas também por sua paisagem urbana: é uma metrópole imensa, com um skyline onde se misturam arranha-céus e os minaretes das mesquitas, e onde o desenho urbano desaparece no horizonte, além do que os olhos do viajante podem ver. Seu desenvolvimento acelerou-se vertiginosamente nas últimas décadas, levando ao que muitos especialistas chamam de hiperurbanização.

Não é à toa que o Cairo tem cerca de 8 milhões de habitantes em seu município, mas chega a 16 milhões se também considerarmos sua área metropolitana, de acordo com o censo oficial (outras fontes elevam o número a 20 milhões). Por isso, é a maior concentração urbana de toda a África e uma das maiores do mundo.

Tradicionalmente, esta área é considerada o centro do país, embora, ao olharmos um mapa da geografia do Egito, não esteja exatamente no meio do país. No entanto, é chamado assim porque é o elo de ligação entre o Delta do Nilo e o Alto Egito. Seu terreno é semelhante ao deles em termos de fertilidade, mas seu desenvolvimento urbano é tal que sua atividade não está mais ligada à agricultura, mas ao setor de serviços: é o centro financeiro e econômico do país.

Neste grande epicentro do Egito, encontram-se outras cidades que abrigam algumas das principais atrações turísticas do país, como as pirâmides de Gizé, a pirâmide de Saqqara e a necrópole de Menfis (que agora faz parte da população de Mit Rahina). A isso, somam-se todas as atrações da capital, entre as quais se destaca o Museu Egípcio e o centro histórico do Cairo, tornando esta uma parada essencial em nossos circuitos.

Alto Egito

O Alto Egito é uma região natural muito estreita, mas muito longa, pois é formada pelo fértil vale do Nilo, desde aproximadamente o oásis de Fayum (ao sul da antiga Menfis) até a primeira catarata deste grande rio (na altura da cidade de Aswan), totalizando cerca de 850 km de comprimento. De ambos os lados do rio, surge a superfície fértil do vale, que abrange entre 1 km e 20 km linearmente, dependendo do trecho.

É importante não confundir o conceito de Alto Egito com o de Alto Nilo: este último termo refere-se ao primeiro trecho do rio, que na realidade não faz parte da geografia do Egito: são dois ramos (Nilo Branco e Nilo Azul) que passam pelas terras do leste da África (Etiópia, Uganda, Tanzânia, Quênia, etc.) e que se unem em Cartum (Sudão). Em contrapartida, chama-se Baixo Nilo a todo o curso do rio situado em território egípcio e que, embora não pareça, representa apenas uma pequena parte do curso total deste grande rio, com mais de 6.800 km de comprimento desde suas origens.

Esta região é também uma das mais atrativas de toda a geografia do Egito, não só pelos numerosos monumentos conservados da época do Antigo Egito, mas também pela fascinante maneira como podem ser descobertos: a bordo de cruzeiros, maiores ou menores, geralmente navegando das águas de Esna até Aswan. Esse é precisamente nosso principal roteiro, ao qual adicionamos um charme especial: navegar em uma dahabiya de luxo, embarcação tradicional a vela.

Egito Médio

O Egito Médio é uma distinção que você não encontrará em nenhum mapa oficial sobre a geografia do Egito, pois tem mais um caráter histórico: era uma subdivisão usada na Antiguidade. No entanto, ainda é usado de forma informal ou semi-oficial pelos próprios egípcios. Este território abrange as terras do vale do Nilo desde o oásis de Fayum ao norte até a cidade de Asiut ao sul.

Do ponto de vista turístico, é muito útil referir-se ao Egito Médio porque nesta parte do vale do Nilo estão localizados monumentos históricos de grande valor e cidades que atraem muitos visitantes. É o caso de Amarna, Asiut, Abidos ou Dendera, bem como o mencionado oásis de Fayum.

De qualquer forma, não devemos confundir com o conceito de Império Médio do Egito ou Reino Médio do Egito, que menciona apenas um período histórico do Antigo Egito (de 2050 a 1750 a.C. aproximadamente), mas não tem implicações geográficas.

Baixa Núbia

Núbia é uma região histórica atualmente integrada no Egito (Baixa Núbia, ao sul do país) mas também no Sudão (Alta Núbia, ao norte deste país). A Baixa Núbia está localizada entre a primeira catarata do Nilo e a fronteira com o Sudão, muito perto da segunda catarata (já em território sudanês). Não representa uma divisão administrativa como tal em nenhum dos dois países, mas num mapa de geografia do Egito você verá enquadrada na Governadoria de Aswan.

É um território frequentemente referenciado nas viagens ao Egito, especialmente nos cruzeiros pelo Nilo, pois grande parte de seu percurso ocorre em um território que pertencia a um reino independente. Ainda possui características e costumes distintos, como sua arquitetura ou suas línguas antiquíssimas, de grande valor historiográfico pois a antiga Núbia é considerada uma das berças da civilização, juntamente com a Mesopotâmia e o vizinho Antigo Egito.

De facto, muitos dos povoados da Baixa Núbia foram inundados em meados do século XX com a construção da barragem de Aswan. Esta obra mudou substancialmente a geografia do sul do Egito, pois represou as águas do Nilo no Lago Nasser, elevando o nível do rio várias centenas de metros. Isso forçou a realocação da maioria dos núbios egípcios para outros locais, como a Ilha Elefantina de Aswan e muitas cidades do país.

Portanto, atualmente a Baixa Núbia é dominada por este grande lago que apresenta uma paisagem diferente do resto do vale do Nilo: a massa de água neste grande pântano é mais ampla e confinada, sem a presença de vales férteis em suas margens, pois suas margens são mais acidentadas e, sendo artificial, seus solos não são aluviais.

Deserto Ocidental

O deserto é, juntamente com o Nilo e as costas marítimas, o outro grande elemento natural da geografia do Egito. Na realidade, são dois, sendo o maior o Ocidental, que na verdade é a porção mais oriental do deserto do Saara e se estende desde a fronteira com a Líbia a oeste até a margem esquerda do rio a leste. Ocupa cerca de dois terços da superfície total do país, por isso é difícil imaginar sua vastidão se você nunca esteve lá: cobre mais de 650.000 km2 onde é possível encontrar vastas extensões de dunas douradas, como o Grande Mar de Areia, ou formações geológicas caprichosas, como o Deserto Branco, cujo nome reflete essa cor que engana o turista: parece um manto infinito de neve e alguns chamam de ‘o Alasca egípcio’!

É, portanto, um terreno inóspito e árido na maior parte de seu território, mas perfeito para experiências relacionadas à extrema solidão e tranquilidade, como viagens de meditação e yoga. Seu silêncio avassalador e seu céu puro, limpo durante o dia e estrelado à noite, são companheiros inseparáveis daqueles que se aventuram nele.

No entanto, neste Deserto Ocidental surgem, quase como por arte de magia, oásis espetaculares, resultado das águas acumuladas subterraneamente. São, há milênios, elementos muito característicos da geografia do Egito, pois tornam possível a vida. E para o deleite do turista, com paisagens de surpreendente beleza. Isso ocorre, por exemplo, com o famoso Oásis de Siwa, mas também com muitos outros como o de Baharia ou o de Dakhla, aos quais nossa agência pode te levar.

O deserto oriental (ou da Arábia) e a península do Sinai

A geografia do Egito também é condicionada por outro grande deserto: o Oriental ou Árabe, que se estende a leste do Nilo, abrangendo outros países ao sul (Eritreia e Sudão), mas também a Península do Sinai, localizada do outro lado do Mar Vermelho. Neste caso, o terreno é ainda mais inóspito e árido, pois quase não existem oásis que fornecem água e uma mínima fertilidade à terra. No entanto, são numerosos os wadis, ou seja, os leitos de rios secos que só carregam água em alguns períodos do ano ou como resultado de precipitações ocasionais.

O terreno aqui é mais acidentado e montanhoso, com uma cordilheira que tem os picos mais altos da geografia do Egito: rondam ou ultrapassam os 2.000 metros em alguns casos, como o Shaiyb al-Banat (2.187 msnm). O mesmo ocorre do outro lado do Mar Vermelho, na península do Sinai, onde as elevações naturais são ainda mais altas (Monte Catarina, 2.642 msnm), mais espetaculares e mais lendárias, pois no Monte Sinai (2.285 msnm), segundo o Êxodo da Bíblia, Deus entregou a Moisés as tábuas dos Dez Mandamentos. Por isso e por alguns importantes templos (mosteiros de Santo António, de Santa Catarina e de São Paulo), é uma área de interesse para o Cristianismo, onde nossa agência organiza viagens de peregrinação.

A Península do Sinai é facilmente reconhecível num mapa da geografia do Egito, pois é a grande porção de terra triangular que se situa já no continente asiático. Uma península que, aliás, foi devolvida ao país em 1982, por força dos acordos de Camp David assinados com Israel, que a ocupou por uma década e meia.

Mar Mediterrâneo e Mar Vermelho Como dissemos, o Egito tem quase 2.500 km de costa, onde a paisagem natural e humana muda consideravelmente. Ambas as costas são o melhor exemplo do grande desenvolvimento turístico que o país alcançou nas últimas décadas, sabendo diversificar muito este setor: já não é apenas possível desfrutar do histórico período do Antigo Egito nem da agitação que oferecem as pitorescas e movimentadas cidades do Delta e do vale do Nilo, mas também é muito atrativo relaxar nos melhores resorts de sol e praia em muitos pontos da geografia do Egito.

A costa mediterrânea tem cerca de 1.000 km de comprimento, no extremo norte do país. Tradicionalmente foi uma área esquecida pelas civilizações passadas, por ficar longe do fértil vale do Nilo, e era mais usada como rota de trânsito para comerciantes e exércitos, tanto antigos quanto modernos (túmulos de El Alamein, da Segunda Guerra Mundial). Mas como dissemos, tudo isso mudou: a proporção entre resorts turísticos e ruínas arqueológicas favorece os primeiros, formando uma extensa linha de construções à beira-mar. Isso acontece principalmente a oeste do Nilo, enquanto a leste do Delta, já na faixa correspondente à Península do Sinai, as áreas de banho são menos numerosas, menos frequentadas e mais naturais.

Por sua vez, a costa do Mar Vermelho representa quase 1.500 km da geografia do Egito, distribuídos tanto pela parte africana quanto pela asiática (Península do Sinai). O desenvolvimento turístico é também patente aqui, com complexos hoteleiros surgindo à beira de suas águas quentes e cristalinas, num ambiente de clima moderado. Entre os destinos mais consolidados estão Hurgada e Sharm el-Sheikh. Esses e outros lugares costeiros têm, além disso, o atrativo de seu ambiente subaquático: é um dos melhores lugares do mundo para mergulhar, com recifes de coral e outros espetaculares exemplos de biodiversidade marinha.

O Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho

Como mencionado, o Egito tem quase 2.500 km de costa, onde a paisagem natural e humana muda consideravelmente, como se pode imaginar. Ambas as costas são o melhor exemplo do grande desenvolvimento turístico que o país alcançou nas últimas décadas, que soube diversificar enormemente este setor: já não é apenas possível desfrutar do histórico período do Antigo Egito nem da agitação que as pitorescas e movimentadas cidades do Delta e do vale do Nilo oferecem, mas também é muito atrativo relaxar nos melhores resorts de sol e praia em muitos pontos da geografia egípcia.

A costa mediterrânea compreende cerca de 1.000 km de extensão, no extremo norte do país. Tradicionalmente, foi uma área esquecida pelas civilizações passadas, por ficar à margem do fértil vale do Nilo, e era usada mais como uma rota de trânsito para mercadores e exércitos, tanto antigos quanto modernos (tumbas de El Alamein, da Segunda Guerra Mundial). Mas, como dissemos, tudo isso mudou: a proporção entre resorts turísticos e ruínas arqueológicas inclina-se aqui para os primeiros, formando uma extensa linha de construções à beira-mar. Isso acontece principalmente a oeste do Nilo, enquanto a leste do Delta, já na faixa pertencente à Península do Sinai, as áreas de banho são menos numerosas, menos frequentadas e mais naturais.

Por outro lado, a costa do Mar Vermelho representa quase 1.500 km da geografia do Egito, distribuída tanto pela parte africana quanto pela asiática (Península do Sinai). O desenvolvimento turístico é também patente aqui, com complexos hoteleiros erguidos à beira de suas águas quentes e cristalinas, em um ambiente de clima ameno. Entre os destinos mais consolidados estão Hurghada e Sharm el-Sheikh. Estes e outros locais costeiros têm ainda o bônus de seu atrativo subaquático: é um dos melhores lugares do mundo para praticar mergulho, com recifes de corais e outros espetaculares exemplos de biodiversidade marinha.

O Canal de Suez

Entre a costa mediterrânea e a do Mar Vermelho, surge uma obra de engenharia que pode ser classificada, sem exagero, como faraônica: o Canal de Suez. Este canal artificial, construído em meados do século XX, liga as águas de ambos os mares, que se encontram em níveis diferentes: o Mar Vermelho está 1,2 metros acima, embora seu delicado equilíbrio também dependa do fluxo das marés.

Para a geografia do Egito, este canal cobre 163 km em linha reta. No seu lado norte, começa em Porto Said e corre ao longo da extremidade oriental do Delta do Nilo. No seu curso para o sul, junta-se às águas do Lago Timsah e, principalmente, com o Grande Lago Amargo, continuando até Suez, cidade que lhe dá nome. Ao longo desta faixa de terra, e especialmente nas cidades nas extremidades, a economia gira em torno desta passagem marítima, vital para o comércio internacional. Mas nas margens dos seus lagos também começou a surgir um turismo nascente de sol e praia, como em Ismailía, voltado principalmente para a população egípcia.

Divisão administrativa do Egipto

De um ponto de vista puramente administrativo e político, a geografia do geografia do Egipto tem outra divisão, que também é interessante conhecer, embora seja menos importante para a sua viagem. O Estado, constituído como uma República Árabe, está dividido em 27 províncias, cujos chefes (governadores) são nomeados diretamente pelo Presidente do país. Por ordem alfabética, são os seguintes Alexandria, Assuão, Asiut, Behera, Beni Suef, Cairo, Dacalia, Damietta, Fayun, Elsharquia, Giza, Ismailia, Kafr el Shaykh, Matru, Menia, Menufia, Elwadi Elguedid, Sinai do Norte, Port Said, Caliubia, Quena, Mar Vermelho, Gharbia, Suhag, Sinai do Sul, Suez e Luxor.

São muito diferentes umas das outras, tanto em termos de superfície como de número de habitantes. Os maiores são, por esta ordem, o Vale Novo (Elwadi-Elguedid), o Mar Vermelho e Matru, que cobrem grandes extensões de deserto. As mais pequenas, por outro lado, mal abrangem o território de uma cidade, como Luxor, Port Said ou Cairo. Entre as mais populosas contam-se o Cairo, Gizé, Oriental (ou Sharquia), Behera e Dacalia, todas elas situadas na zona central ou no delta do Nilo.Além disso, como em muitos outros países, a geografia do Egipto, bem como a geografia do Egipto engloba alguns territórios em disputa, neste caso com o Sudão: o Triângulo de Hala’ib e o Triângulo de Bir Tawil. O primeiro situa-se ao longo da costa do Mar Vermelho, a norte do paralelo 22, enquanto o segundo se situa no interior e a sul do paralelo 22. O Sudão alega que o primeiro, que possui campos petrolíferos exploráveis, deve ficar sob a sua soberania e o segundo sob a soberania egípcia. A interpretação egípcia é a oposta e, em última análise, é o país que controla efetivamente o Triângulo de Hala’ib.

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