No Egipto Exclusivo, trabalhamos diariamente com numerosos grupos da América Latina. E sabemos que a antiga civilização faraónica desperta grande interesse em todo o continente americano. Mas, provavelmente devido ao afastamento geográfico, a variedade de museus no Egipto é menos abundante aqui do que noutras regiões do mundo, como a Europa. No entanto, existem centros e colecções interessantes, como os que se seguem, que deve visitar se é um apaixonado pelo Antigo Egipto.
Museu de La Plata (Argentina)
O Museo de La Plata é gerido pela Universidade Nacional de La Plata, na cidade com o mesmo nome, na Argentina. Trata-se de um museu de ciências naturais e é um dos mais prestigiados da província de Buenos Aires. No interior, a Sala Egípcia contém múmias da Antiguidade Tardia e mais de 40 fragmentos originais de arenito do complexo de Aksha, na Núbia.
Museu Nacional das Culturas do Mundo, México DF (México)
Como o seu nome indica, não se trata apenas de um museu. Museu Egípcio Antiga, mas de um museu dedicado a todas as culturas antigas do mundo. Situado num local privilegiado da Cidade do México, a poucos metros do Palácio Nacional, dedica uma sala inteira à civilização faraónica, onde se podem ver objectos de diferentes tamanhos e épocas, desde o período pré-dinástico até ao domínio romano. Entre as mais de 160 peças originais, destaca-se um túmulo do Novo Império.
Museu Egípcio Tutankhamun, Zipaquirá (Colômbia)
Nesta lista de museus no Egipto Ao contrário dos museus anteriores e da grande maioria dos museus do mundo, o Museu Egípcio Tutankhamun de Zipaquira não expõe fragmentos originais, mas réplicas de sarcófagos, esculturas, hieróglifos, etc. Por conseguinte, não se destina à conservação, mas apenas à divulgação, o que dá origem à organização de exposições de carácter mais interativo, audiovisual e, em suma, mais original.
Museu Egípcio e Rosacruz, Curitiba (Brasil)
O Museu Egípcio e Rosacruz, localizado na cidade brasileira de Curitiba, também é composto quase inteiramente por réplicas de peças originais do Antigo Egipto: mais de 800 no total, doadas pelo artista Eduardo D’Ávila, um apaixonado por aquela civilização. Mas, como dissemos, nem todas as peças são réplicas: uma delas não o é e é, sem dúvida, a grande atração do centro. Estamos a falar de uma múmia de 2700 anos, encontrada na antiga Tebas, atual Luxor, no final do século XIX. Depois de passar por vários proprietários, a múmia foi doada ao museu em 1995, tornando-se uma grande atração para os visitantes.
Para além destes quatro museus no Egipto na América Latina, vale a pena mencionar outros que, por vezes, acolhem exposições temporárias sobre a civilização que floresceu nas margens do Nilo. Por exemplo, o Museu de História Natural de Santiago do Chile. E não podemos terminar este post sem lembrar o fatídico incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, que em 2018 devorou a maior e melhor coleção egípcia da América Latina.